terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Napalm Death: Mark "Barney" Greenway entrevistado pelo Dose of Metal



O site doseofmetal.com conduziu recentemente uma entrevista com o vocalista Mark "Barney" Greenway, da banda de grindcore britânica Napalm Death. Segue abaixo alguns trechos da entrevista:

Dose of Metal: Você está em turnê com o Napalm Death, e já faz quase dois anos desde "Time Waits For No Slave". Já existem planos a respeito de um novo álbum? Ou é tempo de esperar mais um pouco?

Barney: Vamos começar mais ou menos a partir do zero em Janeiro de 2011, fazendo um novo álbum que será gravado em Maio. Não leia isso errado - não leva muito tempo para juntarmos nossas coisas, só que Russ Russell, nosso produtor, vai estar com as mão cheias até Maio. Parece  um tempo desde "Time Waits…", mas nós gravamos os álbuns anteriores bem rápido, por isso pensei que tinhamos que segurar para uma mudança. O tempo foi realmente foda de esperar.

Dose of Metal: Você tem sua fé religiosa (ou falta dela) bem claro, mas você é supersticioso sobre sobre alguma coisa?

Barney: Não, eu não tenho nenhuma. Realmente. Tudo tem uma explicação científica ou física, mesmo que eu não possa explicar as coisas pessoalmente, como um leigo. Eu não acho que você queira que eu vá profundamente na minha falta de fé aqui, mas vou dizer como é muito triste como as pessoas não podem confiar em si mesmas ou no mundo físico - fé divina é como uma saída fácil para as pessoas porque não exige uma profunda reflexão ou aplicação lógica.

Dose of Metal: Nós vemos você usar o Twitter. Muitos músicos tem reclamado que coisas como essa, são uma espécie de morte a estrela de rock, mas não há mal nenhum quando todos podem ver o que todo mundo está fazendo. Eles estão certos?

Barney: Quem se importa tanto assim? Isto é algo que realmente vale a pena qualquer tipo de debate? Se as pessoas querem construir suas místicas próprias, então esse é seu funeral. Eu não tenho nenhuma imagem de rock star, até porque eu nunca fui nesse caminho e nunca fui interessado em fazê-lo. Não estou preocupado com os desenrolar das redes sociais, mas o Twitter me serve, porque é em poucas palavras e eu posso dizer coisas e eu posso dizer coisas aleatórias. Eu tento colocar um pouco de comédia lá, mas dizer que eu só vou fazer a barba ou alguma coisa que ninguém quer ouvir. Espero que as pessoas tenham coisas melhores para fazerem com seu tempo.

Para ler a entrevista completa (em inglês) clique aqui.

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