quarta-feira, 23 de junho de 2010

Análise: God Of War III [9]

Quando joguei God of War pela primeira vez eu não tinha um playstation. Eu me lembro muito que, não importava com quem eu falasse, God of War era um jogo impossível de difamar, era simplesmente divino para todos. Eu só entendi o porque, de verdade, quando joguei pela primeira vez.



God of War III faz jus aos anteriores em cada detalhe, cada MÍNIMO detalhe, os visuais de Posseidom agarrando Gaia com leviatãs gigantes é concerteza o cartão de visitas da Sony, pois poucos jogos já conseguiram chegar a esse nível de beleza, nenhum com um jogo do genero. Graficamente = 10.

A jogabilidade da franquia sempre foi um ponto forte. Ela é fluída e cheia de combinações entre armas, itens e magias, porém isso não é novidade, pois o sistema é muito similar ao dos primeiros jogos. Faz bem, mas não inova. O tempo de jogo também poderia ser maior, mas não é menor que os dois primeiros e vai agradar a todos os jogadores.
Jogabilidade = 9

A trilha sonora do primeiro GoW era boa. A do segundo era ótima. A do terceiro é realmente a melhor dos três jogos, com muito menos repetições e uma ótima composição. Os efeitos sonoros também não inovam muito, mas isso difícilmente muda, de uma versão para a outra. As dublagens, que já eram ótimas, ganham mais vida com as expressões faciais mais detalhadas e muito mais expressivas, sendo assim uma das partes mais inovadas do jogo.
Som = 10

O jogo é mais do que divertido, caso você não tenha estômago fraco. Sangue suja a pele de Kratos enquanto você luta, um detalhe impressionantemente bem feito, e nada é mais divertido do que matar minotauros com facadas no céu da boca, ou atirar esqueletos uns nos outros. Os inimigos não sofrem de problemas mentais (IA fraca, digo), porém mesmo que sofressem, dificilmente isso afetaria a diversão, não há muito espaço no campo para fazer algo mais que atacar e se esquivar. O desafio é bom, existem vários extras a serem pegos, como roupas e os desafios do caos, além da arena de batalha. Estes, porém, são mais limitados que o de seus antecessores, fazendo com que o jogo perca um pouco de longevidade "extra".
Longevidade = 8



Por fim, ele é tudo o que falam, nem mais nem menos, ainda é God of War. Não inova, não apodrece, só entretêm. O final? Não acho que spoiler sejam um problema depois de mais de três meses de lançamento, mas se querem minha opinião, é o que tinha que ser. Decepcionante seria se os deuses estivessem errados, mas não estavam, no fim só resta o caos, mas Kratos não se importa, tudo que importa é a sua vingança, e agora ela está completa.

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