Scott Mervis do Pittsburgh Post-Gazette recentemente conduziu uma entrvista com o frontman da banda Black Label Society Zakk Wylde.
Sobre Lady Gaga:
Lady Gaga, ela é foda. Minha filha de 18 anos ama a Lady Gaga. E eu também acho que ela é incrível, porque você pode colocá-la atrás de um piano que ela vai tocar uma música. E é ela que escreve todas as coisas. Ela não é uma coisa fabricada, ela é uma artista legítima. Você pode colocá-la em um show unplugged ("acústico"). Já a Madonna não.
Sobre ter algum sentimento ruim após a saída da banda de OZZY OSBOURNE:
De jeito algum. É como meu pai que morreu em janeiro. A questão é que ele tinha 89 anos. E eu só agradeço ao bom Deus de ter-lhe dado 89 anos de vida. Você nunca pergunta, você sempre agradece. A coisa com Ozzy, se você se lembrar, sem turnê, o que eu acreditei ser a última turnê. Isso foi em 1991, cara. Eu estaria sozinho depois. E o Ozzy sempre disse 'Não fica por aí esperando por mim. Se você tiver uma oportunidade, use a fama que eu te dei para alguma coisa'. Para mim, sem o Ozzy, não teria Zakk Wylde ou o Black Label."
Sobre a inspiração para as suas letras:
Eu sou um cara do rock clássico, e eu acho que é muito bom quando você escuta um monte de letras, seja dos anos 70, 80 ou até 50. Tudo é sobre um cara pegando uma menina e curtindo. Depois toda veio toda aquela incrível cena Grunge. Eu lembro que os caras do SKYNYRD eram do tipo "Cara, qual era a dos anos 90? Vocês caras, todo mundo quer se matar"
Eu respondia 'É, mas as letras tem peso para eles, eles realmente queriam dizer alguma coisa.' Você nunca vai ficar sem material, seja ele de religião, guerra, ocultismo, pois as coisas que você lê sobre isso são tão interessantes. Tem camadas e mais camadas, não é simplesmente uma coisa preto e branco.
Sobre a possibilidade de uma das músicas do Black Label Society vir a se tornar um clássico como "Whole Lotta Love", "Back in Black" ou "Welcome to the Jungle":
Você nunca vai ter um 'Appetite for Destruction' de novo. Se saisse agora, seria legal, seria um ótimo álbum, mas ao invés de vender 17 milhões de cópias venderia 4. Eu quero dizer, quando chega o dia de estréia do seu álbum, já era, é isso. As pessoas baixam ele da internet e tudo mais. Eu não consigo entender. Se saísse algo com o Jimmy Page, Robert Plant e Jonh Paul Jones, eu compraria. Eu não iria baixa-lo. Não é como um álbum de 6,000 doláres. Vamos lá cara. Não consigo entender. Eu vou comprar. De quanto estamos tratando aqui, 14 doláres? É isso. Pela amor de Deus. Nós também poderíamos ir ao cinema sem pagar e ainda poderíamos roubar uma pipoca. É estúpido, cara."
Sobre a maneira com a qual os fãs interagem com seus ídolos em 2010:
Os caras do Zeppelin, Eles não ficam no twitter dos dias de hoje. Ou seria do tipo 'Meu Deus, estou escrevendo para o Randy Rhoads!' Para mim, é tudo bom. Um dos meus amigos disse 'É, mas o místico foi embora.' Seria um grande negócio se alguém conseguisse uma entrevista com o Jimmy Page pois agora ele vive em um castelo em Boleskine fazendo os rituais do Aleister Crowley. Tem misticismo aí. A única vez que você o viu foi na revista. Então quando você o visse no palco, seria isso cara. Ali teria o peso da coisa. Não teve um reality show. Eu digo, havia um misticismo em Ozzy. Agora, com aquele negócio de reality, não existe mais. Foi embora."
TRADUÇÃO: Whiplash.net
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